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segunda-feira, 8 de abril de 2024

A Papoula


A LENDA DA PAPOULA

Em um dia de junho, Perséfone, a bela filha de Zeus e deusa da Terra, estava colhendo flores em um campo, quando foi sequestrada por Plutão, deus do submundo, que queria torná-la sua noiva.

A mãe de Perséfone, chamada Deméter, ao descobrir que sua filha passaria o resto de sua vida no submundo, correu para pedir ajuda à Júpiter, mas ele não fez nada. Deméter, sentindo muita dor e revolta, decidiu não se importar mais com a Terra.

Naquele momento, Júpiter, percebeu a gravidade da situação, pois as criaturas da Terra iriam morrer, então, ele resolveu intervir e conversar com Plutão para convencê-lo a deixar Perséfone retornar à Terra, e passar metade do ano com seus pais e Plutão consentiu.

Cada vez que Perséfone retornava à Terra, as papoulas vermelhas floresciam.

O SIGNIFICADO E A SIMBOLOGIA DA PAPOULA

Para os antigos gregos, a Papoula era o símbolo do esquecimento e do sono.

Na mitologia grega, a Papoula estava associada a Hipnos, o deus do sono, pai de Morpheu. Considerado na Mitologia Grega, o deus dos sonhos, Morfeu é representado segurando Papoulas em sua mão.

Nix, deusa das Trevas, filha do Caos, em sua representação aparece coroada de Papoulas e envolta num grande manto negro e estrelado. De acordo com a Mitologia Grega, ela se vive no Tártaro, entre o Sono e a Morte, seus dois filhos.

Os sumérios consideravam a Papoula símbolo de Alegria.

A Papoula, para os antigos romanos, era símbolo da deusa das plantas, chamada Ceres, cuja imagem é representada segurando estas flores.

Na Idade Média, a Papoula era associada ao sacrifício de Jesus, aparecendo em muitos afrescos retratando a Paixão de Cristo.

As Papoulas se tornaram símbolo dos soldados mortos, na Primeira Guerra Mundial, pois, nos mesmos campos que eles morreram, floresceram esta flores.

PROPRIEDADES ME BENEFICIOS

Além de ser uma bela planta ornamental, tanto as pétalas das flores como as sementes podem ser utilizadas na culinária. A planta possui propriedades antiespasmódicas, anti-inflamatórias, emolientes, sedativas, narcóticas e sudoríferas.

Além de seu poder calmante, podendo ser de grande ajuda para quem tem dificuldades para dormir ou sofre de ansiedade, o chá das pétalas de papoula vermelha auxiliam no tratamento de diversas enfermidades que afetam as vias respiratórias, como alergias, tosse, bronquite e até mesmo afecções mais graves como pneumonia, asma e câncer de pulmão.

Ela pode também aliviar dores, especialmente as localizadas na caixa torácica e garganta, além de atuar como expectorante e ser uma aliada contra a diarreia.

Apesar de possuir inúmeros benefícios para a saúde, o consumo excessivo da planta pode ser nocivo para a saúde já que pode provocar dores estomacais e alguns outros transtornos digestivos.

CHÁ DE PAPOULA VERMELHA

Ingredientes750 ml (3 xícaras de chá) de água;
24 pétalas secas de papoula vermelha;
Açúcar, adoçante ou mel à gosto (opcional).
Modo de preparo

Para preparar, basta fazer o processo de infusão. Leve a água ao fogo e espere chegar até o ponto de ebulição, em seguida, acrescente as folhas e deixe descansar por alguns minutos, coando os resquícios sólidos antes de ingerir a bebida.
Atenção

É aconselhável seguir à risca as doses indicadas e não as extrapolar já que as pétalas das flores possuem traços de morfina que mesmo não oferecendo perigo, podem causar dependência em caso de consumo prolongado ou em excesso. Esse chá não é recomendado para gestantes.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

LENDA DO FESTIVAL DO DUPLO SETE - QI SHI

O dia do duplo 7, Qi Shi, é associado a uma lenda que conta o romance entre Niülang, um jovem agricultor e a sétima filha da Deusa do Céu, chamada Zhunü.
Um dia, Zhunü, escapa do Céu para tomar banho no rio. Niülang era um jovem solitário, cujo único amigo era um boi. O boi aconselha Niülang a esconder as roupas de Zhuinü, o que ele assim o fez. Zhunü vê-se obrigada a sair do rio nua para procurar as suas roupas e nessas circunstâncias Niülang vê-a, o que a deixa forçada a casar com o jovem. O casamento acaba por ser muito feliz, ambos amam-se e têm dois filhos. O velho boi morre, mas antes diz ao casal para guardar o seu couro, pois tem poderes especiais.
A Deusa do Céu, entretanto descobre o casamento de sua filha e fica furiosa e leva Zhunü de volta ao Céu, transformando-a em uma estrela (Vega).

Niülang volta para casa e vê que sua esposa não está, pega em seus filhos, cobre-se com a pele do boi e assim, ele transforma-se em outra estrela (Altair), a fim de se reunir com a sua amada esposa.

No entanto, a Deusa do Céu estava determinada em manter o casal separado, para evitar que Niülang a alcançasse, traçou uma linha no Céu com o seu grampo, a Via Lactea, que separa Vega de Altair. Assim, Zhunü e Niülang foram separados para sempre, mas continuaram a amarem-se.
Com o tempo, a Deusa do Céu foi movida por o forte amor que unia  o casal, por isso, resolveu conceder-lhes um dia, por ano, em que se podiam encontrar o 7.º dia do 7.º mês lunar, eles poderiam encontrar-se novamente através de uma ponte de pássaros, que se formaria sobre a Via Láctea. Desde então, neste dia costuma-se contemplar à noite Vega e Altair, as duas estrelas que encarnam os amantes que, neste dia, se aproximam. É também um bom dia para os casais expressarem o seu amor, através de presentes e passarem tempo juntos.
Embora uma história triste com um final não feliz, o folclore lembra as pessoas a apreciar cada momento que compartilham com os seus entes queridos e marca um dia dedicado a honrar o amor.
Comemorações do Festival Qi Shi

terça-feira, 16 de abril de 2019

MITOLOGIA CHINESA - LENDA DA CARPA-DRAGÃO


Um dos mitos chineses mais interessantes sobre os peixes é que, se uma carpa puder escalar a catarata do rio Amarelo, conhecida como o Portão do Dragão, a carpa se transformará em um dragão. O dragão é outro símbolo importante na cultura chinesa. 

Na realidade, as carpas na primavera reúnem-se em grande número na base da catarata, mas muito poucas na verdade fazem a subida. 
Tornou-se um ditado comum na China: um aluno que enfrenta seus exames é como uma carpa a tentar pular o Portão do Dragão.

terça-feira, 19 de março de 2019

LENDA DO SÍMBOLO DA DUPLA FELICIDADE



A história do símbolo da Dupla Felicidade - shuāngxǐ  (雙喜)
O símbolo remonta à antiga dinastia Tang.  Segundo a lenda, havia um estudante a caminho da capital para fazer o exame nacional, no qual os melhores alunos seriam selecionados como ministros do tribunal. 
Infelizmente, o estudante adoeceu no meio do caminho quando passava por uma aldeia nas montanhas, mas um curador e sua filha levaram o estudante para casa e o trataram com perícia.
O estudante recuperou rapidamente devido ao seu bom atendimento. Quando chegou a sua hora de partir, achou difícil dizer adeus à filha do curador e ela também. Eles se apaixonaram um pelo outro. Como resultado, a menina escreveu metade de um dístico para o aluno: "As árvores verdes sobem ao céu com a chuva primaveril, enquanto o Céu realça na primavera as árvores da obscuridão".
O estudante respondeu: "Bem, eu posso fazer isso, embora não seja fácil. Mas terá que esperar até eu terminar o exame." A jovem assentiu.
O jovem acabou conquistando o primeiro lugar na competição. O imperador reconheceu sua coragem e pediu-lhe para terminar uma parte de um dístico. O imperador escreveu:
"Flores vermelhas pontilham a terra a procurar a brisa enquanto a terra fica vermelha depois do beijo."
O jovem percebeu imediatamente que a meia frase da jovem era a combinação perfeita para o dístico do imperador, então ele usou as palavras dela para responder. O imperador ficou encantado com esta mudança de acontecimentos e nomeou o jovem como ministro do tribunal. Mas antes que o estudante começasse sua nova posição, o imperador permitiu que ele fizesse uma visita à sua cidade natal.
Ele correu para a jovem que lhe deu o dístico e repetiu as palavras do imperador para ela. Os dois dísticos se complementavam e logo se casaram. Durante a cerimónia, eles dobraram o caratere chinês "feliz" em um pedaço de papel vermelho e o colocaram na parede para expressar seu prazer com os dois eventos.
Assim nasceu este símbolo que corresponde ao conceito Shuang Hsi que em português significa Dupla Felicidade. 
Desde o casamento do casal, o símbolo da dupla felicidade tornou-se um costume social chinês. Pode ser encontrado em todos os casamentos chineses e também é usado para os convites de casamento.


Com este símbolo pode-se assegurar o bem estar da relação sentimental e se não tem ajuda a conseguir o par perfeito. Quem deseja uma relação estável que traga paixão à sua vida deve-o colocar na sua residência. Para manter o relacionamento saudável deve-o colocar a sudoeste, pois este ponto cardeal consagra a energia dos relacionamentos.

Também se usa em conjunto com o Dragão e a Fénix, o Dragão representa o homem e a Fénix a mulher.

segunda-feira, 4 de março de 2019

LENDA DA GARUDA



Na Mitologia, é chefe da raça das aves e inimigo da raça das serpentes. Veículo do deus Vixnu

Um dia a mãe de Garuda e a mãe dos Nagas fizeram uma aposta de qual seria a cor do cavalo divino que estava saindo da batedura do oceano e quem perdesse se tornaria prisioneira da outra, a mãe dos Nagas ganhou a aposta. Querendo a liberdade de sua mãe, Garuda foi até os Nagas e perguntou o que ele poderia fazer para libertá-la, os Nagas disseram que ele teria que roubar e entregar para eles a água da imortalidade dos deuses. Garuda voou até à montanha na qual a água estava guardada, mas para consegui-la ele teve que enfrentar um exército de deuses e dois dragões que guardavam a água. Feito isso, Garuda entregou a água da imortalidade para os Nagas e estes libertaram sua mãe, mas, antes que os Nagas pudessem beber da água, os deuses vieram e a tiraram deles.

Garuda é o emblema nacional da Tailândia e da Indonésia.

CRÉDITO: Wikipédia

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

LENDA DE ANO NOVO



Mais um ano está a chegar ao final.
Uns dirão que o viveram… Outros dirão que sobreviveram a ele… O facto é que todos chegamos até aqui e com esperança, seguimos em frente. Paulo Coelho disse “imagine uma história na sua vida e acredite nela”. Este é um bom ponto de partida para a concretização de nossos desejos. Penso que a pureza da alma (tal como a inocência de uma criança) seja a mola propulsora para um caminho feliz. 
A lenda de Ano Novo que segue trata da beleza do sentimento puro…

Lenda Nihohonjin-Kasajisou

“Era uma vez, um lugar distante onde moravam um velhinho e uma velhinha. O velhinho fazia chapéus. Eles eram muito pobres, tanto que certo ano, na véspera do Ano Novo eles não tinham dinheiro nem para comprar os tradicionais bolinhos de arroz. Por isso, o velhinho foi para a cidade a fim de vender os chapéus. Ele pegou cinco chapéus e saiu. A cidade ficava muito longe e o velhinho caminhou por um campo muito extenso. Enfim, o velhinho chegou a cidade:
– Olha o chapéu! Chapéus finos! – Dizia o velhinho enquanto caminhava.
A cidade estava muito movimentada, com muitas pessoas fazendo os preparativos para o Ano Novo. Todos voltavam para casa após comprarem peixe, sakê e bolinhos de arroz. Mas ninguém comprou chapéu. No Ano Novo, ninguém sai para caminhar, por isso não há necessidade de chapéu.
O velhinho andou a cidade o dia todo, gritando, mas não conseguiu vender um só chapéu. E vendo que não tinha jeito, não comprou os bolinhos de arroz e resolveu ir embora.
Quando o velhinho saía da cidade, começou a nevar. O cansado velhinho, apesar do frio, continuou a caminhar pelo campo no meio da neve, quando ele viu a imagem dos Jizos (estátuas feitas de pedra). Estavam alinhados seis Jizos e sobre suas cabeças, havia bastante neve que respingava em seus rostos.
O velhinho de bom coração pensou: “Os Jizos devem estar com frio…” Ele passou a mão na cabeça dos Jizos e tirou a neve que estava acumulada. Depois,cobriu-os com os chapéus que não conseguira vender.
– É um chapéu que não teve saída, mas cubram-se com ele, disse o velhinho.
Mas só tinha cinco chapéus e os Jizos eram seis. Como faltava um chapéu, o velhinho pegou o chapéu que ele próprio usava e cobriu o Jizo.
– É um chapéu velho e sujo, mas cubra-se com ele, disse o velhinho. E o velhinho voltou a caminhar na neve e voltou para casa.
Quando o velhinho voltou para casa, como não estava com chapéu, ficou branco, todo coberto de neve. A velhinha viu e perguntou o que havia ocorrido.
E o velhinho disse:
– Na verdade, não consegui vender nenhum chapéu. No caminho de volta, vi os Jizos e imaginei que estivessem com frio, cobri-os com os chapéus e como faltou um, cobri com o meu.
Ouvindo essa conversa a velhinha ficou emocionada e disse:
– Que gesto nobre!
O velhinho e a velhinha comeram apenas arroz com conservas e entraram nas cobertas. A noite chegou… Já estavam deitados, quando ouviram vozes:
– “Entrega de Ano Novo! Onde é a casa do vendedor dos chapéus? Abra a porta vendedor!” Eles abriram a porta e ficaram assustados. Na frente da casa, havia muitas mercadorias: arroz, sakê, bolinhos de arroz, peixe, adornos de Ano Novo, cobertores quentes, etc. Os velhinhos olharam em volta e viram seis Jizos de chapéu indo embora. Os Jizos vieram retribuir um Feliz Ano Novo ao bondoso velhinho.”

Sejamos todos abençoados com um 2019 de muita pureza na alma.

Um Salve à Vida!!!

Beth Michepud

terça-feira, 13 de março de 2018

O JOGO DO VENTO

Um Mestre Zen pediu a dois dos seus alunos para observarem durante duas semanas o barulho de um carrilhão agitado por o vento.
Depois perguntou-lhes: 
- Qual é a causa desse barulho?
Um dos alunos respondeu:
- É o entre-chocar dos tubos.
E o outro afirmou:
- É o vento.
O Mestre Zen corrigiu-os:
- Não, é o vosso coração.

terça-feira, 19 de julho de 2016

A LENDA BUDISTA SOBRE OS GATOS

Para o budismo, os gatos representam a espiritualidade. São seres iluminados que transmitem calma e harmonia e, por isso, costuma-se dizer que quem não se relaciona bem com seu inconsciente nunca chega a se conectar por completo com um gato, nem tampouco entenderá seus mistérios.
A verdade é que ninguém se surpreende ao saber que a figura desses animais está unida ao budismo. Tanto é assim que na Tailândia existe uma lenda sagrada que transcendeu o tempo para converter os gatos em seres únicos de paz e íntima união, havendo vários em muitos templos dos países asiáticos. É por isso que é tão comum ver tantos gatos dormindo e enrolados nos braços das múltiplas estátuas sagradas de Buda e outros temas que enfeitam os jardins dos santuários.
Os gatos vêem muito além de nossos sentidos. Entre suas horas de sonecas e seus momentos de brincadeiras e exploração, olham nossas almas com seu olfato refinado. Aliviam tristezas e nos preenchem com seus nobres e reluzentes olhares.
Frequentemente costuma-se dizer que ter um cachorro é ter o companheiro mais fiel que pode existir. Isso é totalmente certo. Mesmo assim, quem conhece o caráter de um gato sente que a conexão é mais íntima e profunda, e por isso diversos monges budistas como o mestre Hsing Yun falam do poder curativo desse animal. Convidamos você a descobrir-lo .

Uma lenda budista sobre os gatos originária da Tailândia
Em primeiro lugar temos que saber algo muito importante. O budismo não está organizado em uma hierarquia vertical, como já sabemos. A autoridade religiosa descansa sobre os textos sagrados, mas, por sua vez, existe uma grande flexibilidade em seus próprios enfoques. A lenda que vamos mostrar tem suas raízes em uma escola específica: a do budismo theravada, ou o budismo da linhagem dos antigos.
Foi na Tailândia e dentro desse contexto que foi escrito “O livro dos poemas do gato”, ou o Tamra Maew, conservado hoje em dia na biblioteca Nacional de Bangkok como um autêntico tesouro que deve ser preservado. Em seus antigos papiros se pode ler uma encantadora história que conta que quando uma pessoa havia alcançado os níveis mais altos de espiritualidade e falecia, sua alma se unia placidamente ao corpo de um gato.
A vida poderia ser então muito curta, ou o quanto a longevidade felina permitisse, mas quando chegava o fim essa alma sabia que subiria para um plano iluminado. O povo tailandês daquela época, conhecendo essa crença, mantinha também outra curiosa prática…

Quando um familiar falecia, enterrava-se a pessoa em uma cripta junto com um gato vivo. A cripta tinha sempre um espaço por onde o animal poderia sair, e quando o fizesse tinham por certo que a alma do ser amado já estava no interior daquele nobre gato… Deste modo, alcançava a liberdade e esse lugar de calma e espiritualidade capaz de preparar a alma para o caminho posterior, o caminho de ascensão.

Os gatos e a espiritualidade
Dizem que os gatos são como pequenos monges capazes de trazer a harmonia a qualquer lugar. Para a ordem budista de Fo Guang Shan, por exemplo, são como pessoas que já alcançaram a iluminação.
·         Os gatos são seres livres que bebem quando têm sede, que comem quando têm fome, que dormem quando sentem sono e que fazem o que deve ser feito a cada momento sem necessidade de agradar ninguém.
·         Não se deixam levar pelo ego, e algo especial desses animais segundo esse ramo do budismo é que os gatos aprenderam a sentir o que vem do homem desde eras muito antigas na história do tempo. No entanto, as pessoas ainda não aprenderam a sentir o gato no presente.
·         São leais, fiéis e afetuosos, e suas demonstrações de carinho são íntimas e sutis e, ainda assim, tremendamente profundas. Só aqueles que sabem olhar para o seu interior com respeito e dedicação entenderão o seu amor inquebrável, mas as pessoas que são desequilibradas ou que frequentemente elevam sua voz para gritar jamais serão do agrado dos gatos.

Para concluir, os gatos são especiais, os seus olhares transportam-nos para universos introspetivos, que com suas estranhas posturas convidam-nos a praticar a ioga, que são um exemplo de elegância e equilíbrio… Queremos o bem desses animais e até os veneramos e, ainda que eles mesmos se acreditem autênticos deuses lembrando quem sabe de seus dias no Antigo Egito, permitimos que eles sejam orgulhosos.
Todos temos nossas próprias histórias com esses animais, momento inesquecíveis que nos permitiram aproveitar pequenos instantes cheios de magia e autenticidade. Esses que seguramente serviram de inspiração para criar essa charmosa lenda budista que ficou impressa em tinta, papel e misticismo. A mesma que hoje nós queríamos contar e compartilhamos em nosso espaço com você.
“O tempo passado com gatos nunca é um tempo perdido.”
-Sigmund Freud-

quarta-feira, 15 de junho de 2016

A LENDA DA ILHA DA MADEIRA



Esta lenda assegura que há muitos, muitos anos existia no oceano Atlântico uma ilha fabulosa, a Atlântida, e nela vivia a civilização mais maravilhosa de sempre. Os seus habitantes, que Platão dizia descenderem dos amores do deus Poseidon com a mortal Clito, tornaram-se tão arrogantes que tiveram um dia a pretensão de conquistar todo o mundo, ousando mesmo o seu rei desafiar os céus. Foi então que ouviu a voz do Deus verdadeiro dizer-lhe que nada poderia contra o poder divino. Mas o teimoso rei voltou a desafiá-lo e decidiu conquistar Atenas, mas, durante a batalha o rei da Atlântida ouviu a voz de Deus dizer-lhe que a vitória seria de Atenas para castigar a sua arrogância e ingratidão. À derrota seguiram-se terríveis tempestades, terramotos e inundações que engoliram a bela Atlântida para todo o sempre.
Passaram-se muitas centenas de anos até que um dia a Virgem Maria se debruçava dos céus sobre o oceano, sentada numa nuvem quando São Silvestre lhe veio falar. Aquela era a última noite do ano e São Silvestre achava que deveria significar algo de diferente para os homens, ou seja, marcar uma fronteira entre o passado e o futuro, dando-lhes a possibilidade de se arrependerem dos seus erros e de terem esperança numa vida melhor. Nossa Senhora achou muito boa ideia e então confiou-lhe qual a razão porque estava a observar o mar com uma certa tristeza: lembrava-se da bela Atlântida que tinha sido afundada por Deus por causa dos erros e pecados dos seus habitantes. Enquanto falava, Nossa Senhora deixava cair lágrimas de tristeza e misericórdia porque a humanidade, apesar do castigo, não se tinha emendado. Emocionado, São Silvestre reparou que não eram apenas lágrimas que caíam dos olhos da Senhora, eram também pérolas autênticas que caiam dos Seus olhos. Foi então que uma dessas lágrimas foi cair no local onde a extraordinária Atlântida tinha existido, nascendo a ilha da Madeira que ficou conhecida como a Pérola do Atlântico. Dizem os antigos que durante muito tempo, na noite de S. Silvestre quando batiam as doze badaladas surgia nos céus uma visão de luz e cores fantásticas que deixava nos ares um perfume estonteante. Com o passar dos anos essa visão desapareceu, mas o povo manteve-a nas famosas festas de fim de ano com um maravilhoso fogo de artifício a celebrar a Noite de S. Silvestre.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A LÓGICA DE EINSTEIN

Conta certa lenda, que estavam duas crianças a patinar num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo partiu e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
Vendo seu amigo preso e a congelar, a outra criança, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:

- Como conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido partir o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!

Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:

- Eu sei como ele conseguiu. Todos perguntaram:

- Pode nos dizer como?

- É simples: – respondeu o velho.

- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.


Albert Einstein

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O SAPO DAS TRÊS PATAS

HISTÓRIA O SAPO OU RÃ DE 3 PERNAS NO FENG SHUI - Chan Chu

Conta a lenda que uma vez uma criança estava a brincar numa poça de água quando viu uma rã, atirou uma pedra a esta. A rã escondeu-se debaixo da água e não saiu mais. A criança, arrependida, ia todos os dias a esse lugar para lhe dar comida, mas ela nunca aparecia. Com o tempo o menino foi crescendo, mas continuou a ir lá alimentar a rã. Um dia a rã saiu e ele pode ver que ela só tinha três pés. Devido ao golpe que ele lhe deu com a pedra a rã tinha perdido um pé. O menino, agora um homem, pediu-lhe perdão e retirou-se entristecido. Passado um tempo o camponês teve um filho que adoeceu e ele não tinha dinheiro para comprar os remédios que precisava. Um dia, já com o filho agonizando, ouviu a rã croando e viu-a entrar no mesmo recinto em que todos estavam a aguardar pelo pior. Para sua surpresa, ela trazia uma moeda de ouro na boca e deu ao homem para comprar os remédios. Assim o filho salvou-se e desde aquele dia a família do menino criou a tradição de Chan Chu em homenagem à rã que os ajudou.
É normalmente retratado como um sapo-boi, com olhos vermelhos e narinas flamejantes, levando uma moeda na boca e sentado em uma pilha de moedas chinesas, barras de ouro ou em um Baguá. Dos cantos de sua boca sai um cordão com moedas que passa por seus ombros. A boca mantém-se aberta o suficiente para introdução e retirada de uma moeda, geralmente difere das demais por ser cunhada com imagens de dragões ou pássaros ao invés de símbolos escritos. No topo de sua cabeça é encontrado o símbolo do TAO o Yin e o Yang. Nas suas costas geralmente encontram-se sete pedras conetadas por um linha representando a constelação de ursa menor. No final de suas costas encontra-se uma única perna virada para a esquerda.

Segundo a sabedoria do Feng Shui, acredita-se que ele tenha o poder de afastar o mal, proteger a riqueza e aumentar a renda. Segundo a tradição deve ser colocado perto da porta, mas de forma que ninguém a possa tirar e que ela possa ir buscar dinheiro para casa e deve estar na posição a entrar.

terça-feira, 17 de julho de 2012

A LENDA DA FÉNIX


A Fénix , o mais belo de todos os animais fabulosos, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após da morte. Revestida de penas vermelhas e douradas, as cores do Sol Nascente, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava.


A lenda da Fénix, ave única de beleza inigualável, está relacionada com o Egipto  e com o culto pelo o Sol e sobretudo diz respeito  à morte e ressurreição.
Quando a Fénix sente que chega ao fim da sua existência, recolhe-se e acumula plantas aromáticas: incenso, cardamomo e resinas. Constrói com todas elas um grande ninho exposto aos raios solares. O calor do Sol, incidindo sobre as plantas secas, incendiará o ninho e a Fénix arderá com ele e converte-se-á em cinzas.
Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. O imperador romano Heliogábalo (204-222d.c.) decidiu comer carne de Fénix, afim de conseguir a imortalidade. Comeu uma árvore do paraíso, que lhe foi enviada em vez de uma Fénix, mas foi assassinado pouco tempo depois.


Atualmente os estudiosos crêem que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópoles como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta consonâncias do mais intimo do homem.
Na arte cristã, a Fénix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo. Curiosamente, o seu nome pode dever-se a um equivoco de Heródoto, historiador grego do século V a.c..
Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erradamente designado por Fénix (phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época representada.


SIMBOLOGIA




A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca tem fim. Para os gregos a Fénix por vezes estava ligado ao deus Hermes e é representado em muitos templos antigos. Há um paralelo da Fénix com o Sol, que morre todos os dias no horizonte para renascer no dia seguinte, tornando-se eterno símbolo da morte e do renascimento da natureza.
Os egípcios a tinham por Benu e estava sempre relacionada com a estrela Sothis, ou estrela de cinco pontas, estrela flamejante, que é pintada ao seu lado.


Na China antiga a Fénix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude, da inteligência e da concretização. Na sua plumagem, brilham 5 cores sagradas.


sábado, 23 de junho de 2012

MITOLOGIA DO DRAGÃO CHINÊS




Os Dragões chineses ou Lung como é designado em chinês controlam movimento da água, incluindo a chuva. 
Em muitas culturas, os dragões são seres do mal, mas para os chineses, o dragão é muito poderoso e é desejada pela maior parte. O dragão chinês está presente em muitos aspectos da vida chinesa, incluindo o folclore e arte. O macho ou yang, na China é representado pelo dragão. A fêmea ou yin é representado pela Fénix, apesar desta assumir por vezes os 2 lados.
                                                                                                             

Historicamente os Imperadores foram os únicos autorizados a usar o símbolo do dragão. O mundo evoluiu, os governos mudaram, a politica mudou e o dragão quase desapareceu. 
Os dragões são frequentemente conectados com a guerra, a agressão e a China alterou o seu símbolo para um Panda mais pacifico e mais aceite no mundo. 
religião estátua vermelha
Dragões controlam toda a água em movimento, incluindo cascatas, rios e os quatro mares que cercam a China. Algumas das inundações mais horríveis, lembram todas as enchentes do rio Amarelo, que ocorreram na China, acredita-se ser causada porque alguém irritou um dragão. O dragão também é adorado por sua capacidade de trazer chuva, como a China é o país em grande parte agrícola, torna-se um bem.
O Dragão na China é considerado auspicioso e nobre.
 

O dragão chinês é parte do zodíaco chinês e os anos de dragão são os mais populares para ter bebés, por os dragões estarem associados com certos traços de personalidade. 
O dragão é um dos quatro guardiões celestes, representado no Feng Shui da Forma, a linhagem mais antiga do Feng Shui, oriunda das montanhas da China.

Dragão é utilizado em corridas de barco, danças com fantoches de dragão são celebração popular do Ano Novo Chinês. Nos dias de hoje acreditar em dragões não é tão proeminente, mas o Dragão ainda é adorada por seu controle do tempo e da chuva. Grande parte do dragão ainda está presente nas tradições chinesas. 

China é um país predominantemente agrícola onde a importância da água é grande e os dragões controlam toda a água, incluindo o Norte, Sul, Leste e Oeste. Além de controlar os dragões de água também tem muitos outros poderes, como mudar seu tamanho ou poder estar invisível ou brilho. Dragões podem manipular a água para que ele se transforma em fogo. O mais provável é os Dragões terem derivado de um tipo de crocodilo antigo que foi capaz de prever chuva. Pensa-se que a lenda dos dragões surgiu a partir deste crocodilo. 
Hoje em dia é conhecido alguns repteis com a denominação de dragão, como o Dragão de Komodo, também designado por Crocodilo da Terra, MAS TAMBÉM O Dragão Barbudo


Dragão Komodoro

Dragão Barbudo

Dragão Barbudo

 histórias de dragões pelo mundo todo. Ele é o guardião de tesouros ocultos e da imortalidade.

Na China, o dragão (Lung) trazia a chuva, importantíssima para a vida das pessoas, porque molha a terra e permite que a vida continue. Dizia-se que as grandes inundações aconteciam porque um mortal havia chateado algum dragão…

O dragão também era o símbolo do imperador, sábio e divino. Alguns imperadores chineses diziam descender diretamente de dragões!
Dragões chineses podiam ficar tão grandes quanto o Universo ou tão pequenos quanto um besourinho. E podiam mudar de cor e desaparecer de repente.
No Vietnam, o dragão ("Long") é um animal com cabeça de camelo, chifres de cervo, orelhas de búfalo, olhos de peixe, corpo de serpente e escamas. As patas da frente são de águia, enquanto as traseiras são de tigre. Esse dragão extraordinário pode viver debaixo da terra, na água ou no ar. É imortal, mas não pode ter filhos.
Na Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales, há cavernas e lagos habitados por dragões há séculos. O dragão vermelho é, inclusive, o símbolo do País de Gales.


Lago Ness