Mostrar mensagens com a etiqueta espiritualidade. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta espiritualidade. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 24 de julho de 2019

SABIA QUE A FIGURA DO BUDA GORDUCHO E FELIZ FOI INSPIRADA EM UM MONGE REAL?

Já todos ouvimos falar a respeito de Buda. O seu nome verdadeiro era Siddhartha Gautama, um príncipe que nasceu por volta do século 5 ou 6 a.c. (existem controvérsias sobre o ano exato) em Lumbini, atualmente localizada no Nepal. Tornou-se o líder e fundador de uma doutrina que veio dar origem ao budismo. 

Existem inúmeras representações de Buda, muitas delas retratam-no como uma figura esquálida e emaciada, outras como uma divindade imponente. No entanto, entre as representações mais tradicionais e facilmente reconhecíveis de Buda está a do monge gorducho e risonho que pode ver a seguir — e que, de acordo com Larry Jimenez, do portal Knowledge Nuts, foi inspirada em uma pessoa real. 


Segundo Larry, a figura do Buda gordinho, careca e sorridente que se tornou tão popular no Ocidente foi um monge chinês zen um pouco excêntrico chamado Pu-Tai. Ele viveu há cerca de mil anos, e seu nome faz referência ao saco que costumava levar consigo — onde carregava uma porção de doces e brinquedos que distribuía às crianças dos vilarejos e das aldeias por onde passava. 

Pu-Tai também sempre contava com alguma comida para oferecer aos famintos e tinha como missão espalhar a alegria e a felicidade por onde fosse. Isso porque ele já defendia, naquela época, que o riso tinha o poder de curar as pessoas — e dizem que suas gargalhadas eram contagiantes. 

Assim, por tudo isso, não foi à toa que Pu-Tai ganhou fama de santo e que as pessoas começaram a acreditar que o monge fosse a reencarnação do futuro Buda ou Maitreya. E o gorducho não perdia nunca o seu senso de humor — que o acompanhou até a morte. Tanto que, ao saber que o seu fim se aproximava, Pu-Tai, desafiando os costumes dos monges zen, pediu que seu corpo fosse cremado. 

Os companheiros do monge ficaram um tanto confusos com o desejo do amigo, mas decidiram respeitar sua última vontade. Pois, depois de a pira ser acesa, veio a surpresa! Segundo a lenda, Pu-Tai escondeu fogo-de-artifício em suas roupas antes de morrer, preparando, assim, um espetáculo para aqueles que acompanharam a sua cremação. 

Personificação do espiritual e material 

De acordo com Larry, conforme o budismo foi se espalhando pela China, a ideia de que a felicidade só podia ser conquistada por meio da elevação espiritual e pessoal foi se fundindo com os ideais chineses de que a plenitude também podia ser alcançada através da prosperidade material — e Pu-Tai se tornou a personificação dessa fusão. 

Considerado como um símbolo de boa sorte, fartura, felicidade, saúde e prosperidade, o monge roliço quase sempre aparece rodeado de crianças e carregando uma bolsa ou saco de tecido. O personagem é especialmente popular na China e no Japão — onde é conhecido pelo nome de Hotei e é um dos sete deuses da boa fortuna. 

Simbolicamente, as crianças que o rodeiam expressam a preferência dos chineses por famílias numerosas, e a espiritualidade e a prosperidade são representadas por meio das contas para preces que o Buda gorducho traz em uma das mãos e pelo saco com ouro que ele carrega na outra, respetivamente. 
Já o saco de pano representa o Buda reunindo os problemas dos demais e os colocando em seu interior. Por outro lado, se a figura apenas estiver a segurar uma tigela, ela simboliza a vida dos monges — e a sua renúncia às posses para alcançar a sabedoria. 


*** 

Caso tenha um desses Budas e queira reforçar a sorte, segundo o Feng Shui, para trazer harmonia e alegria, a figura deve ser colocada em um local da casa onde ela possa ser vista por todos. Mas, se a intenção for atrair sorte e dinheiro, então, o Buda risonho deve ser posto na sala de jantar ou no quarto na direção sudoeste. Além disso, se a estátua for colocada em um ambiente de trabalho, ela pode aliviar os atritos com os colegas.


                                                       *** 

Segundo a tradição, Buda ter-se-à manifestado sob diversas formas (naturezas), em função do ensinamento especifico que pretendia transmitir em cada momento.
Buda da Medicina



terça-feira, 19 de julho de 2016

A LENDA BUDISTA SOBRE OS GATOS

Para o budismo, os gatos representam a espiritualidade. São seres iluminados que transmitem calma e harmonia e, por isso, costuma-se dizer que quem não se relaciona bem com seu inconsciente nunca chega a se conectar por completo com um gato, nem tampouco entenderá seus mistérios.
A verdade é que ninguém se surpreende ao saber que a figura desses animais está unida ao budismo. Tanto é assim que na Tailândia existe uma lenda sagrada que transcendeu o tempo para converter os gatos em seres únicos de paz e íntima união, havendo vários em muitos templos dos países asiáticos. É por isso que é tão comum ver tantos gatos dormindo e enrolados nos braços das múltiplas estátuas sagradas de Buda e outros temas que enfeitam os jardins dos santuários.
Os gatos vêem muito além de nossos sentidos. Entre suas horas de sonecas e seus momentos de brincadeiras e exploração, olham nossas almas com seu olfato refinado. Aliviam tristezas e nos preenchem com seus nobres e reluzentes olhares.
Frequentemente costuma-se dizer que ter um cachorro é ter o companheiro mais fiel que pode existir. Isso é totalmente certo. Mesmo assim, quem conhece o caráter de um gato sente que a conexão é mais íntima e profunda, e por isso diversos monges budistas como o mestre Hsing Yun falam do poder curativo desse animal. Convidamos você a descobrir-lo .

Uma lenda budista sobre os gatos originária da Tailândia
Em primeiro lugar temos que saber algo muito importante. O budismo não está organizado em uma hierarquia vertical, como já sabemos. A autoridade religiosa descansa sobre os textos sagrados, mas, por sua vez, existe uma grande flexibilidade em seus próprios enfoques. A lenda que vamos mostrar tem suas raízes em uma escola específica: a do budismo theravada, ou o budismo da linhagem dos antigos.
Foi na Tailândia e dentro desse contexto que foi escrito “O livro dos poemas do gato”, ou o Tamra Maew, conservado hoje em dia na biblioteca Nacional de Bangkok como um autêntico tesouro que deve ser preservado. Em seus antigos papiros se pode ler uma encantadora história que conta que quando uma pessoa havia alcançado os níveis mais altos de espiritualidade e falecia, sua alma se unia placidamente ao corpo de um gato.
A vida poderia ser então muito curta, ou o quanto a longevidade felina permitisse, mas quando chegava o fim essa alma sabia que subiria para um plano iluminado. O povo tailandês daquela época, conhecendo essa crença, mantinha também outra curiosa prática…

Quando um familiar falecia, enterrava-se a pessoa em uma cripta junto com um gato vivo. A cripta tinha sempre um espaço por onde o animal poderia sair, e quando o fizesse tinham por certo que a alma do ser amado já estava no interior daquele nobre gato… Deste modo, alcançava a liberdade e esse lugar de calma e espiritualidade capaz de preparar a alma para o caminho posterior, o caminho de ascensão.

Os gatos e a espiritualidade
Dizem que os gatos são como pequenos monges capazes de trazer a harmonia a qualquer lugar. Para a ordem budista de Fo Guang Shan, por exemplo, são como pessoas que já alcançaram a iluminação.
·         Os gatos são seres livres que bebem quando têm sede, que comem quando têm fome, que dormem quando sentem sono e que fazem o que deve ser feito a cada momento sem necessidade de agradar ninguém.
·         Não se deixam levar pelo ego, e algo especial desses animais segundo esse ramo do budismo é que os gatos aprenderam a sentir o que vem do homem desde eras muito antigas na história do tempo. No entanto, as pessoas ainda não aprenderam a sentir o gato no presente.
·         São leais, fiéis e afetuosos, e suas demonstrações de carinho são íntimas e sutis e, ainda assim, tremendamente profundas. Só aqueles que sabem olhar para o seu interior com respeito e dedicação entenderão o seu amor inquebrável, mas as pessoas que são desequilibradas ou que frequentemente elevam sua voz para gritar jamais serão do agrado dos gatos.

Para concluir, os gatos são especiais, os seus olhares transportam-nos para universos introspetivos, que com suas estranhas posturas convidam-nos a praticar a ioga, que são um exemplo de elegância e equilíbrio… Queremos o bem desses animais e até os veneramos e, ainda que eles mesmos se acreditem autênticos deuses lembrando quem sabe de seus dias no Antigo Egito, permitimos que eles sejam orgulhosos.
Todos temos nossas próprias histórias com esses animais, momento inesquecíveis que nos permitiram aproveitar pequenos instantes cheios de magia e autenticidade. Esses que seguramente serviram de inspiração para criar essa charmosa lenda budista que ficou impressa em tinta, papel e misticismo. A mesma que hoje nós queríamos contar e compartilhamos em nosso espaço com você.
“O tempo passado com gatos nunca é um tempo perdido.”
-Sigmund Freud-

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A ESPIRITUALIDADE NOS ANIMAIS

A ligação entre um animal de estimação e sua / seu cuidador é frequentemente forte e profundo. Animais ressoam conosco de uma forma profunda o que poucos humanos conseguem. Isto é devido ao fato de que os animais não têm um ego. Eles não têm "coisas" no caminho do seu amor e sua ligação com o Divino. Eles amam incondicionalmente .. e estão constantemente fazendo serviços para nós, de formas que muitas vezes não reconhecemos. Podemos alimentá-los, prepará-los, levá-los ao veterinário para vacinas, e em troca eles acalmam nossas almas de uma forma sutil, mas perceptível.

Quanto mais estamos abertos aos dons espirituais que nossos animais de estimação trazem para nós, mais eles podem compartilhar seus dons. Os animais são uma grande bênção para as pessoas que fazem trabalhos de cura. Curadores amam os seus talentos e a alegria que esses talentos trazem para os outros, mas eles muitas vezes se sentem drenados por uma falta de energia recíproca. Eles se doam muito e não receberem tanto de volta. Animais, pela sua natureza, transmutam a energia desarmônica de stress. Eles são como faxineiros espirituais que entram em nossa consciência e enxugam as gotas do tumulto emocional derramado que o dia deixa para trás. A comunidade científica valida este conceito. Estudos têm sido feitos que mostram que pessoas com um animal de estimação se recuperam mais rapidamente de uma operação, ou que os donos idosos de animais vivem vidas mais longas e saudáveis do que os que não os possuem.

A consciência do ser humano é espelhada pela consciência do animal. Quando estamos prestes a dar um salto na consciência, um animal pode entrar em nossa vida para representar essa mudança e para ajudar nessa transição. Se já temos animais de estimação e estamos passando por uma transição, por vezes, o animal pode ter um problema de saúde, pode fugir ou até mesmo morrer.

Enquanto pesquisava para este artigo, eu encontrei informações fascinantes sobre a evolução dos animais nos escritos de Paramahansa Yogananda. O Hindu metafísico afirma: "A atenção, intuição e evolução dos animais pode ser acelerada através de treinamento por uma pessoa intuitiva. Ouça os sons diversos proferidas por diferentes animais quando estão felizes, agitados, ou ciumentos, e você vai gradualmente ser capaz de interpretá-los e usá-los para conversar com os animais e ajudá-los a acelerar sua evolução. Telepatia mental pode, de fato, ser estabelecida entre seres humanos e seus animais de estimação. Companhia humana pode acelerar a intuição dos animais e, assim, acelerar sua evolução. Lembre-se que Deus está em tudo."

Se você é uma pessoa metafisicamente orientada, você pode confiar que a alma de seu animal de estimação foi dirigida para você, a fim de se beneficiar de seu nível de consciência. A energia do animal está sendo levantada, talvez porque quer dar o salto de uma espécie para a outra em sua próxima encarnação. Você está apoiando esse animal na preparação para o salto. Em troca, seu animal de estimação está lhe servindo incansavelmente em um nível subconsciente. Há um equilíbrio natural e harmonioso maravilhoso que existe entre vocês dois.

Uma vez que os animais nos ajudam a transmutar nossa infelicidade e negatividade, animais de estimação nos ajudam a tornar-se uma pessoa de maior qualidade. Quando estamos receptivos e conscientes do trabalho subconsciente que nossos animais de estimação estão fazendo, vamos estar mais dispostos a servir e cuidar deles, o que ajuda a acelerar a sua evolução da alma. É uma situação ganha-ganha.

Isso não é dizer que os humanos sejam uma espécie superior, mas todos nós já conhecemos animais que são quase humanos, como se estivessem na linha divisória entre as espécies. Alguns animais tem o desejo de ter a experiência da alma do ser humano - e podemos ajudar os animais com esse desejo.

Nós, por nossa vez, temos muito a aprender com nossos amigos animais. Os seres humanos têm um ego mais desenvolvido do que os animais, e é óbvio que o nosso ego pode nos ajudar ou nos prejudicar. Devemos usar nossa força de vontade sabiamente. Aprendemos a ser humildes na presença de animais, para tornarmos mais amáveis e menos egoístas. Através de nossos animais de estimação, podemos aprender a aproveitar a energia do nosso ego para realizar ações positivas e construtivas.

Fonte: waking times

ESCRITO: Por: Michael