O EU
Escola Portuguesa de Feng Shui
17:00:00
0
Certo dia, o Imperador, soube que um grande sábio estava perto de seu palácio e mandou chamá-lo. Assim que o Mestre chegou, foi levado à presença do Imperador, e este fez-lhe uma pergunta:
"Mestre, aonde fica localizado o Eu? Como o senhor definiria o Eu?"
O sábio olhou a sua volta e pediu ao Imperador para irem às portas do Palácio, para poder exemplificar; lá chegando, disse:
"Por favor, peça para trazerem aquela carroça que está lá ao fundo."
Quando a carroça chegou, puxada pelos cavalos, o Mestre perguntou:
"Venerável Imperador, me diga, o que é isso?"
"Uma carroça, é claro." - respondeu o Imperador.
O mestre pediu, então, que retirassem os cavalos que estavam atrelados à carroça; feito isto perguntou: "Os cavalos são a carroça?"
O Imperador respondeu que não, são apenas cavalos. O mestre, agora, pediu que as rodas fossem retiradas, e perguntou:
"Venerável Imperador, as rodas são a carroça?"
Novamente o Imperador disse que não. Pedindo para retirarem os assentos, o monge pergunta: "Me diga, meu Imperador, estes assentos agora são a carroça?"
Mais uma vez, o Imperador disse que não. Retirado o eixo, o Mestre pergunta: "Este eixo seria a carroça?"
Mais uma vez o Imperador, diz que não e já começa a ficar impaciente com o sábio. Quando o monge pergunta se o que restou é ainda uma carroça, o Imperador respondeu: "Claro que não, retiradas todas as partes, a carroça não existe mais."
"Então, da mesma forma, a carroça estava perante nós, ela existia para nós, porém, bastou separar as suas partes, que ainda estão diante de nós, para não reconhecermos com o que chamávamos de carroça. o Eu, da mesma maneira, não pode ser definido por suas partes; não está aqui, não está lá. O Eu não pode ser encontrado em parte alguma. Ele não existe, é apenas uma ilusão; uma aparência. " - explicou o Mestre.
Conto Zen
"Mestre, aonde fica localizado o Eu? Como o senhor definiria o Eu?"
O sábio olhou a sua volta e pediu ao Imperador para irem às portas do Palácio, para poder exemplificar; lá chegando, disse:
"Por favor, peça para trazerem aquela carroça que está lá ao fundo."
Quando a carroça chegou, puxada pelos cavalos, o Mestre perguntou:
"Venerável Imperador, me diga, o que é isso?"
"Uma carroça, é claro." - respondeu o Imperador.
O mestre pediu, então, que retirassem os cavalos que estavam atrelados à carroça; feito isto perguntou: "Os cavalos são a carroça?"
O Imperador respondeu que não, são apenas cavalos. O mestre, agora, pediu que as rodas fossem retiradas, e perguntou:
"Venerável Imperador, as rodas são a carroça?"
Novamente o Imperador disse que não. Pedindo para retirarem os assentos, o monge pergunta: "Me diga, meu Imperador, estes assentos agora são a carroça?"
Mais uma vez, o Imperador disse que não. Retirado o eixo, o Mestre pergunta: "Este eixo seria a carroça?"
Mais uma vez o Imperador, diz que não e já começa a ficar impaciente com o sábio. Quando o monge pergunta se o que restou é ainda uma carroça, o Imperador respondeu: "Claro que não, retiradas todas as partes, a carroça não existe mais."
"Então, da mesma forma, a carroça estava perante nós, ela existia para nós, porém, bastou separar as suas partes, que ainda estão diante de nós, para não reconhecermos com o que chamávamos de carroça. o Eu, da mesma maneira, não pode ser definido por suas partes; não está aqui, não está lá. O Eu não pode ser encontrado em parte alguma. Ele não existe, é apenas uma ilusão; uma aparência. " - explicou o Mestre.
Conto Zen