"Contei os meus anos e descobri que tenho menos tempo para
viver do que o que vivi até agora.
Sinto-me como uma criança a quem lhe ofereceram um monte de doces: o primeiro
comeu deliciada, mas quando percebeu que já havia poucos, começou a saboreá-los
lentamente.
Já não tenho tempo de vida para reuniões intermináveis em que são discutidos
estatutos, regras, procedimentos e regulamentos internos...
O meu tempo já é curto para aturar pessoas absurdas
que, apesar da idade cronológica, não cresceram.
O meu tempo é ainda mais curto para discutir
títulos.
Eu quero viver sem pressa e ainda com alguns doces
na palma da minha mão.
Quero viver ao lado de pessoas humanas, muito
humanas. Que sabem rir dos seus erros. Que não fiquem inchados com seus
triunfos. Que não fiquem longe das suas responsabilidades.
O essencial é o que faz a vida valer a pena.
Pessoas a quem os golpes da vida, ensinaram a
crescer e a serem mais fortes.
Estou com alguma pressa para viver com a
intensidade que só a maturidade nos pode dar. Não quero desperdiçar nenhum dos
doces que eu guardei. Tenho certeza de que eles serão agora muito melhores dos
que eu comi até agora.
Nós temos duas vidas e a segunda começa quando
percebemos que só temos uma...
Esta!"
autor desconhecido.
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