sábado, 30 de julho de 2011

DRAGÃO

Dragão (long em chinês e ryu em japonês) segundo a mitologia chinesa, foi um dos 4 animais sagrados convocados por Pan Ku (o deus criador) para participarem na criação do mundo.


É bastante diferente do ocidental, sendo um misto de vários animais místicos: Olhos de tigre, corpo de serpente, patas de águia, chifres de veado, orelhas de boi, bigodes de carpa, juba...



Representa a energia do fogo, que destrói mas permite o nascimento do novo. (a transformação). Simboliza a sabedoria e o Império.
É representado de várias formas, a mais comum é o dragão de 4 patas, cada uma com 4 dedos para frente e 1 para trás, o dragão imperial, ou carregando uma pérola numa das patas - dragão das águas marinhas.
A Imagem de um dragão azul preside o pólo oeste, o oriente.



O dragão chinês é uma criatura mitológica chinesa que aparece também em outras culturas orientais, e também conhecidos às vezes de dragão oriental. Descrito como longo, uma criatura semelhante a uma serpente de quatro garras, ao contrário do dragão ocidental que é quadrúpede e representado geralmente como mau, o dragão chinês tem sido por muito tempo um símbolo poderoso do poder auspicioso no folclore e na arte chineses. 


Os dragões chineses controlam a água nas nações de agricultura irrigada. Este é o contraste com o dragão ocidental, que podem cuspir fogo para mostrar o seu poder mítico. O dragão também é a junção do conceito de yang (masculino) e associado com o tempo para trazer chuva e de água em geral. Seu correlativo feminino é Fenghuang.
O dragão às vezes é usado no ocidente como um emblema nacional de China. Entretanto, este uso dentro da República Popular da China e da república da China em Taiwan é raro. A princípio, o dragão era historicamente o símbolo do imperador da China. Começando com a Dinastia Yuan, os cidadãos comuns foram proibidos de se associar com o símbolo. O dragão ressurgiu durante a Dinastia Qing e apareceu em bandeiras nacionais.



Em seguida, o dragão tem uma conotação agressiva, militar que o governo chinês deseja evitar. É por estas razões que o panda gigante é de longe mais usado com mais frequência dentro de China como um emblema nacional do que o dragão. Em Hong Kong, entretanto, o dragão é uma marca de Hong Kong, um símbolo usado para promover Hong Kong como um nome internacional. Muitos chineses frequentemente usam o termo "descendentes do dragão" (龍的傳人) como um símbolo de identidade étnica. Embora esta tendência tenha começado somente quando diferentes nacionalidades asiáticas procuravam símbolos animais para reapresentações na década de 70. O lobo foi usado entre os mongóis, o macaco entre tibetanos.
Na cultura chinesa hoje em dia, é mais usado para fins decorativos. 



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mosteiro Suspenso de Xuan Kong Si - CHINA

玄空SI - 中国 


Xuan Kong Si - O Mosteiro Suspenso

Na província de Shanxi, a 65 quilómetros a noroeste de Datong, na China, surge aos olhos de todos uma das maravilhas cosntruídas pelo ser humano: o Mosteiro Suspenso de Xuan Kong Si.


A construção deste Mosteiro teve o seu início no ano de 491 d.C., sobre a vertente do desfiladeiro Jinlong, em cima do monte Heng. É um Mosteiro composto por diversos pavilhões com cerca de 40 salas, que se fundem com o contorno natural da rocha através dos seus corredores, passadeiras e escadas.


Trata-se de um templo único, não somente pela sua construção peculiar, mas também porque encerra no seu interior, elementos budistas, taoístas e confucionistas - como as estátuas de Sakyamuni, de Confucio e de Lao-Tsé.
Fundado há mais de 1400 anos, este Mosteiro tem resistido à passagem e às intempéries do tempo, devido essencialmente à sua particular construção: a altura protege-o das inundações, a escavação na rocha onde está erigido, protege-o da chuva e da neve e as montanhas que o rodeiam preservam-no dos fortes períodos de calor. Porém, a sua preservação é também devida às constantes intervenções e restaurações ocorridas durante as dinastias Ming (1368-1644) e King (1644-1911)


 Foi construído corria o ano de 491 d.C., sobre a vertente do desfiladeiro Jinlong, em cima da montanha  Heng Shan, que é uma das cinco montanhas sagradas do Taoísmo e também uma das mais altas do país.



Fica a cerca de 50 metros do chão, ele parece uma miniatura sustentada por dezenas de pilares de madeira finos e compridos.



Os pilares que sustentam os seus alicerces foram construidos em plena rocha. O local foi escolhido em respeito ao principio fundamental do Taoísmo: O mais absoluto silêncio !






Os edifícios originais já foram destruídos por várias cheias mas o mosteiro em questão data da dinastia Qing.



É composto por diverso pavilhões (cerca de 40 salas), que se fundem com o contorno natural da rocha e se unem com elas mediante corredores, pontes, escadas e passagens estreitas dependuradas na vertente.




Construído numa parte mais côncava, em cima do templo há um grande penhasco sobressaído, que ao vê-lo parece que pode cair a qualquer momento. Mas, na verdade, é ele que protege, como um enorme guarda-chuva, o templo das chuvas. Devido à grande distância ao solo, as inundações nunca atingiram o templo. 



E, os picos em volta do templo agem como biombos ou guarda-sóis e, mesmo em pleno verão, o templo fica exposto ao sol apenas três horas por dia. 



Por estas razões, o templo permanece intacto apesar de ter mais de 1.500 anos.




Para visitar o templo, os turistas devem atravessar uma trilha suspensa, que é tão estreita que só é possível passar uma pessoa de cada vez.



Trata-se de um templo único, não apenas pela sua construção peculiar, mas porque igualmente encerra no seu interior, elementos budistas, taoístas e confucionistas. 





O único onde se colocam conjuntamente estátuas de Sakyamuni, Laozi e Confúcio. 


É uma maravilha arquitetônica que reflete uma teoria única mecânica.
As vigas que suportam as fundações estão afundados na metade da rocha

南無觀音菩薩

Fonte: TAO  


Mestre: Wu
Fonte: Sadana de Kuan Yin®

terça-feira, 26 de julho de 2011

CURSO DE FENG SHUI PARA O LAR


::: APRENDA A HARMONIZAR O SEU LAR :::

Neste curso damos ensinamentos para a harmonização do Lar, que lhe vão proporcionar uma vida mais harmoniosa e próspera.

ESTE CURSO DESTINA-SE:

               A TODAS AS PESSOAS QUE DESEJAM VIVER EM HARMONIA.

- >> O HORÁRIO DESTE CURSO É FEITO PELO O PRÓPRIO ALUNO << -



Inicio de Curso dia 26 de Setembro de 2011
Inscreva-se através do e'mail: info@escolaportuguesadefen​gshui.com

CURSO APRENDA A CAMINHAR NO SUCESSO







::: APRENDA A CAMINHAR NO SUCESSO :::

este curso decorre ao longo de 1 mês com diversos ensinamentos e aplicações práticas, a matéria de estudo é enviado diariamente.

ESTE CURSO DESTINA-SE:

A TODAS AS PESSOAS QUE DESEJAM TER SUCESSO NA VIDA

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Inicio do Curso a 9 de Agosto de 2011
Inscreva-se através do e'mail: info@escolaportuguesadefen​gshui.com







quinta-feira, 21 de julho de 2011

CURSO 21 FORMAS ESSENCIAIS PARA VIVER BEM




::: APRENDA A VIVER BEM :::

Neste curso damos 21 ensinamentos essenciais de vida, que lhe vão proporcionar uma vida melhor.

ESTE CURSO DESTINA-SE:

A TODAS AS PESSOAS QUE DESEJAM VIVER BEM.

- >> O HORÁRIO DESTE CURSO É FEITO PELO O PRÓPRIO ALUNO << -

Inscreva-se através do e'mail:



escolaportuguesa​defengshui@gmail.com


COMEÇA DIA 30 DE SETEMBRO

quarta-feira, 20 de julho de 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

ACREDITAR E AGIR

É uma fábula que traz reflexões, 
mudanças positivas em nossas vidas.

                                   


                                            Acreditar e agir


Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem.


Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um
homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo,
oferecendo-se para transportá-lo.


O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam
ser letras em cada remo.


Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pôde observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.

Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. 

  • O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem.


Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse porto se chama autoconfiança. 

Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo!


domingo, 10 de julho de 2011

Mitologia Oriental – Significado das carpas (Koi)

 São símbolos de prosperidade, longevidade, fertilidade e claro SUCESSO

Existe uma lenda muito interessante à respeito das carpas.
Segundo a lenda, a Carpa tinha que atingir a fonte do rio que corta a China, o Huang Ho (Rio Amarelo), na época da desova. Para isso, tinha que nadar contra a correnteza e saltar cascatas até à montanha Jishinhan.
A Carpa que alcançasse o topo tornava-se um Dragão.


Carpa azul
A carpa subindo significa força e determinação para alcançar os objectivos e superar dificuldades e uma carpa descendo significa que os objectivos foram alcançados, cumpridos a mitologia diz que as carpas sobem o rio para se tornar um dragão na volta, por isso somente carpas descendo podem ter aquela cara de “mau” característico, semelhante a um dragão.
O Huang Ho (Rio Amarelo) atravessa toda a China. Para atingir sua fonte, a carpa / koi precisa nadar através de vales até a montanha Jishinhan. A lenda diz que se uma carpa / koi conseguir subir pela catarata Longmen Falls (Portão do Dragão), ela se transformará em dragão. Por causa da lenda, as carpas / kois se tornaram um símbolo de sucesso em vida.
Por causa desse significado a Carpa é utilizada no Feng Shui como símbolo de prosperidade.
“A carpa (koi) tem a capacidade natural de crescer de acordo com o tamanho do seu ambiente. Assim, num pequeno tanque, ela geralmente não passa de cinco ou sete centímetros – mas pode atingir três vezes este tamanho, se colocada num lago.
Da mesma maneira, as pessoas têm a tendência de crescer de acordo com o ambiente que as cerca. Só que, neste caso, não estamos falando de características físicas, mas de desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual.
Enquanto a carpa é obrigada, para seu próprio bem, a aceitar os limites do seu mundo, nós estamos livres para estabelecer as fronteiras de nossos sonhos. Se somos um peixe maior do que o tanque em que fomos criados, ao invés de nos adaptarmos a ele, devíamos buscar o oceano – mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.”
"Todos nós podemos ser como as carpas. Devemos correr atrás de nossos sonhos e objectivos. Afinal, temos dentro de nós um potencial infinito para a felicidade, harmonia, inteligência e todos os demais atributos que pudermos desenvolver.
Mas isso não é uma tarefa fácil, pois teremos que sair de nossa zona de conforto e “atravessar grandes vales e cascatas”, como as carpas. Mas conforme formos nos acostumando e nos movendo, veremos o quanto somos capazes e como é grande o potencial que temos dentro de nós.

Acredite sempre nos seus sonhos e vá a luta que conseguirá chegar aos seus objectivos!"



quinta-feira, 7 de julho de 2011

PARÁBOLA DO GUARDIÃO DO MOSTEIRO



Certo dia, num mosteiro zen budista, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto. 
O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para descobrir quem seria o novo sentinela. 
O Mestre, com muita tranquilidade, disse: "Assumirá o posto o monge que conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar". 
Então, colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo. E disse apenas: " Aqui está o problema". 
Todos ficaram a olhar a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor no centro. O que representaria? O que fazer? Qual seria o enigma? 
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou para o Mestre e para os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e destruiu tudo, com um só golpe. Rapidamente, o discípulo voltou ao seu lugar e o Mestre disse: "Você é o novo Guardião. Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa de ser eliminado. Um problema é um problema, mesmo que se trate de uma mulher sensacional, de um homem maravilhoso ou de um grande amor que acabou. Por mais maravilhoso que seja ou tenha sido, se já não fizer sentido na sua vida, deve ser eliminado".



(História Zen Budista)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

VIVA COMO AS FLORES



Em um antigo mosteiro budista, 
um jovem monge questiona o mestre...

Mestre, como faço para não me aborrecer?

Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.

Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam.

- Pois viva como as flores! - advertiu o mestre.
- Como é viver como as flores? - perguntou o discípulo.

Repare nas flores, continuou o mestre, 

apontando os lírios que cresciam no jardim. 
Elas nascem no esterco, 
entretanto, são puras e 
perfumadas.

Extraem do adubo malcheiroso 

tudo que lhes é útil e saudável...
...mas não permitem que o 

azedume da terra manche 
o fresco de suas pétalas.

É justo angustiar-se com as próprias culpas,

mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.

Os defeitos deles são deles e não seus.

Se não são seus, não há razão para aborrecimento.

Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.

Isso é viver como as flores.

[lírios+do+campo.jpg]

segunda-feira, 4 de julho de 2011

PARÁBOLA DO SAL




O velho Mestre pediu ao seu jovem discípulo, que estava muito triste, que enchesse a mão de sal, colocasse o sal num copo de água e que bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou-lhe o Mestre.
- Forte e desagradável! - respondeu-lhe o jovem aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao rapaz que enchesse a mão de sal novamente. Depois, conduziu-o silenciosamente até um lindo lago, onde pediu ao jovem que atirasse o sal. O velho Sábio, então, disse-lhe:
- Bebe um pouco desta água!
Enquanto a água escorria pelo queixo do jovem, o Mestre perguntou-lhe:
- Qual é o gosto?
- Agradável! - respondeu-lhe o jovem.
- Sentes o gosto do sal? - perguntou-lhe o Mestre.
- Não! - disse o rapaz.
O Mestre e o rapaz sentaram-se e contemplaram a linda paisagem.
Depois de alguns minutos, o Sábio disse ao rapaz: - A dor existe. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando sentires dor na alma, deves aumentar o sentido de tudo o que está à tua volta. Temos de deixar de ser do tamanho dum copo e tornarmo-nos um lago grande, amplo e sereno...


(Zen Budismo)