quinta-feira, 7 de julho de 2011

PARÁBOLA DO GUARDIÃO DO MOSTEIRO



Certo dia, num mosteiro zen budista, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto. 
O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para descobrir quem seria o novo sentinela. 
O Mestre, com muita tranquilidade, disse: "Assumirá o posto o monge que conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar". 
Então, colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo. E disse apenas: " Aqui está o problema". 
Todos ficaram a olhar a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor no centro. O que representaria? O que fazer? Qual seria o enigma? 
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou para o Mestre e para os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e destruiu tudo, com um só golpe. Rapidamente, o discípulo voltou ao seu lugar e o Mestre disse: "Você é o novo Guardião. Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa de ser eliminado. Um problema é um problema, mesmo que se trate de uma mulher sensacional, de um homem maravilhoso ou de um grande amor que acabou. Por mais maravilhoso que seja ou tenha sido, se já não fizer sentido na sua vida, deve ser eliminado".



(História Zen Budista)

Sem comentários:

Enviar um comentário