domingo, 17 de fevereiro de 2013

FÁBULA INDIANA DOS CEGOS E O ELEFANTE




Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os reuniu no pátio do palácio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e o colocou diante do grupo.
Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o elefante para que o apalpassem. Um apalpava a barriga, outro a cauda, outro a orelha, outro a tromba, outro uma das pernas…

Quando todos os cegos tinham apalpado o paquiderme, o príncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como era o elefante.

Então, o que tinha apalpado a barriga disse que o elefante era como uma enorme panela.
O que tinha apalpado a cauda até os pelos da extremidade, discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma vassoura.
- “Nada disso”, interrompeu o que tinha apalpado a orelha. “Se ele se parece com alguma coisa é com um grande leque aberto.”.

O que apalpara a tromba deu uma risada e interferiu:

- “Vocês estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma mangueira de água…”
- “Essa não”, replicou o que apalpara a perna, “ele é redondo como uma grande mangueira, mas não tem nada de ondulações nem de flexibilidade, é rígido como um poste…”

Os cegos se envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo provar que os outros estavam errados, e que o certo era o que ele dizia. Evidentemente cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os demais podiam afirmar o que afirmavam.

O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido outras experiências, ordenou que se calassem.

- “O elefante é tudo isso que vocês falaram, explicou. Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte do elefante. Não devem negar o que os outros perceberam. Deveriam juntar as experiências de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apalpou se une com as outras para formar esse todo que é o elefante.”.

Moral da história:
A experiência das coisas que cada homem pode ter é sempre limitada. Por isso, a sensatez nos obriga a levar em conta também as experiências dos outros para se chegar a uma síntese.

A pessoa, o ser humano, apresenta muitas facetas. Existe o risco de polarizar a atenção em alguma delas, ignorando o resto. Fazendo isso, estaríamos repetindo os cegos da parábola. Cada um ficaria com uma visão unilateral e parcial.

Para obtermos uma visão o mais integral possível do que é uma pessoa, devemos reunir, numa unidade, os numerosos aspectos que podem ser observados no ser humano. É o que devemos tentar fazer, cientes, porém, de que uma visão completa, como diria o príncipe indiano, é sempre impossível.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

ESTRELA 4 VERDE




A estrela 4 – verde é uma estrela académica ou estrela escolar. É na posição sudeste de sua casa. Esta estrela traz excelência académica para os jovens estudantes na escola, bem como os adultos que estão a estudar. Pode optar por colocar os seus filhos ou a sua mesa de trabalho ou secretária para o canto sudeste de sua casa para tirar o máximo proveito desta estrela voadora. Para melhorar a estrela académica, use quatro bambus da sorte.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Feng Shui: Velhos Princípios, Novos Tempos


Velhos Princípios, Novos Tempos
por Luís Ortet – Revista Macau edição Julho de 2000
Antigamente, o feng shui era utilizado sobretudo para escolher a melhor localização para as sepulturas. Ainda hoje se dá muita importância a este aspecto, mas nos primórdios da geomancia chinesa a “habitação” dos já falecidos ocupava um lugar central, considerando-se que dela dependia a sorte das gerações seguintes.
Nesse tempo os geomantes tinham que lidar com as duas formas principais ligadas ao “dragão”: as montanhas e os rios (ou o mar). As cristas das montanhas e as saliências naturais das paisagens formam o corpo, as veias e a pulsação do dragão, enquanto os cursos de água, superficiais e subterrâneos, constituem o seu sangue.
Nos nossos dias, o “dragão” mudou-se para as cidades, onde as montanhas foram substituídas pelos grandes edifícios e os rios deram lugar às avenidas. Mas os princípios mantiveram-se.

Os dois caracteres que compõem a expressão feng shui querem dizer respectivamente vento e água. E é justamente a circulação do vento e da água que nos informa sobre o fluxo de qi (a energia universal) num dado lugar.
O que se pretende é acumular qi, sem no entanto deixar que a energia fique estagnada. Deve haver sempre movimento, já que a vida é isso mesmo, movimento, e a morte a ausência dele. Mas, para permitir a acumulação de qi, esse movimento deve ser lento e suave, seguindo de preferência trajectos curvilíneos e serpenteantes.
Do mesmo modo que a circulação suave dos rios favorece quer a agricultura quer o transporte fluvial – portanto, a economia e a felicidade das pessoas – assim também o fluxo não agressivo de qi é o que mais se privilegia no feng shui.
Em contrapartida, tudo o que implique linhas rectas conduz à dispersão da energia vital, pois ela circula de uma forma tão intensa que não pode ser acumulada e até pode agredir. Tsso acontece, por exemplo, nas auto-estradas e avenidas rectas, em que se circula a grande velocidade. Uma casa situada no extremo de uma rua longa e recta é agredida pela circulação demasiado precipitada de qi.
Os lugares desabrigados, como o cume de uma montanha ou colina, representam igualmente a dispersão deqi, neste caso representado pelo vento.
Mas a mais temida de todas as situações é quando uma forma pontiaguda ou cortante “aponta”, de forma “ameaçadora”, no sentido do lugar cujo feng shui está a ser estudado. As esquinas de outros edifícios viradas na direcção de um dado lugar são o exemplo mais corrente dessas “setas secretas”, que geram a chamada sha qi ou energia mortal. Uma das prioridades na prática da geomancia chinesa é a resolução deste tipo de situações, mediante artifícios arquitectónicos ou decorativos, como uma parede adicional ou a reconstrução de uma porta, fazendo-a ficar virada para outra direcção.

A ESTRELA 3




A estrela 3-Jade é uma estrela de disputa ou uma estrela de argumento. Ela voa para o Este em 2013. Esta estrela precisa de ser corrigida, pois provoca má fama e problemas judiciais. Se o seu quarto fica no leste da sua casa, vai-se sentir mais stressado(a), temperamental, agitado(a), e menos paciente com os outros. Coloque algo rosa ou vermelho no leste da sua casa ou escritório para suprimir esta estrela.