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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

AS SETE VERDADES DO BAMBU

 Bambú
O Bambu ensina-nos sete coisas. 
Se tiver a grandeza e a humildade dele, irá experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A Primeira Verdade que o Bambu nos ensina, é a mais importante, é a Humildade diante dos problemas, das dificuldades. 
"Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da PAZ."
Segunda Verdade: o Bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tanto cresce para cima como em enraizamento. Precisa aprofundar a cada dia suas raízes.

Terceira Verdade: Já viu um pé de bambu sozinho? 
Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros ao seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre juntos uns aos outros, tantos que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um Bambu lá de dentro, cortamo-nos e não conseguimos arrancá-lo. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A Quarta Verdade que o Bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, em comunidade, o Bambu não se permite criar galhos. Perdemos muito tempo na vida tentando proteger os nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável.
Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A Quinta Verdade é que o Bambu é cheio de NÓS (e não de EUS). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Os Nós são os nossos professores, se soubermos aprender com eles.
A Sexta Verdade é que o Bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira a nossa paz, não seremos verdadeiramente felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio de Paz e Amor.
Por fim, a Sétima Verdade que o Bambu dá-nos: ele só cresce para o alto. 

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sábado, 10 de maio de 2014

OS NÓS CHINESES

Os nós chineses são mais antigos do que aparentam ser. Historiadores dizem que esta típica forma de arte chinesa apareceu durante as dinastias Tang e Song (960-1229 A.D.), tendo-se tornado popular nas dinastias Ming e Qing (1368-1911 A.D). No entanto, pesquisas arqueológicas mostram a existência de nós em períodos muito mais antigos, que remontam à época dos Estados Combatentes (481-221 A.C.), quando a China ainda não estava unificada.

Acredita-se que o dragão divino venerado pela nação chinesa por ser considerado como “descendente do dragão” e a corda parece justamente um dragão curvado. Na pré-história, a imagem do dragão divindade era expressa através da variação de nós na corda. Segundo registos históricos, em tempos remotos, os ancestrais chineses registavam os assuntos com nós nas cordas. Esta tradição foi mantida até o surgimento dos caracteres primitivos. Durante a formação da civilização chinesa, a corda era muito usada. Na pronúncia chinesa, a corda tem o mesmo som da palavra divindade.

O entrelaçamento da corda também era muito usado no quotidiano dos chineses. Citando como exemplo, no vestuário, os chineses gostavam de entrelaçar panos na cintura para ajustar as roupas. Posteriormente, surgiu o nó em forma de botão. Os chineses costumavam utilizar a jade como botão, usavam ainda várias pedras de jade presas a uma corda, formando um belo cinto. Além disso, os ancestrais carregavam carimbos por toda parte. Por isso, muitos carimbos possuem um buraco para ser amarrado. Os espelhos de bronze também ganharam orifícios para facilitar o manuseio.

Os nós chineses também têm sua conotação poética. De acordo com o dicionário enciclopédico Ci Hai, um nó é a união de duas cordas. Assim, o nó será sempre um simbolismo para o amor entre duas pessoas. Antigamente, cordas douradas eram entrelaçadas infinitas vezes para simbolizar o amor verdadeiro, o que foi chamado de “nó do amor”. 


Curiosidade: Em chinês, o "Jie" (nó) significa a harmonia e união e possui o som parecido com "Ji". Ji por sua vez, significa a boa sorte, felicidade, longevidade e prosperidade. Por isso, o nó de corda torna-se o portador de parte da cultura tradicional chinesa.