A TESOURA E A AGULHA
Escola Portuguesa de Feng Shui
15:17:00
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Havia uma jovem, que desde pequena aprendeu a arte da costura, lidando com tecidos, tesouras, agulhas e linhas. A sua mãe era uma exímia costureira, sustentava toda a família com esse trabalho.
Um dia essa jovem casou com um frio empresário que gastava toda a as energias com os negócios e dava muita importância ao que ela nem sempre julgava essencial.
Acostumou-se durante muito tempo a ver o marido cortar os passeios e as refeições com os filhos por um almoço de negócios, a certa altura, já não aguentava ouvir o marido falar em cortes e mudanças precipitadas. Isto sem falar nas inúmeras vezes que foi cortada ao tentar argumentar, discutir os problemas do cotidiano.
Numa rara noite em que todos estavam em casa, a filha mais nova começou a implicar com o irmão. O pai, sempre ocupado, não suportava o barulho e sem querer ouvir ou entender a situação mandou as duas crianças para o quarto, sem conversa. A mulher simplesmente pegou sua caixinha de costura com alguns retalhos e chamou o marido:
– Agora não!
– Agora sim, querido!
O homem percebeu que era sério e não tinha escolha, sentou-se e ficou olhar os retalhos, a agulha, a tesoura, carretos de linha sem nada compreender.
– Meu bem, para que serve a tesoura? – Perguntou brandamente a mulher.
– Para cortar, aparar…
– E a agulha?
– Para costurar!
– Tu consegues fazer uma colcha de retalhos só a cortar ?
– Na verdade não faria de jeito nenhum – não sei costurar, lembras-te?
– Não estou a brincar! Tu já viste ou soubeste de alguma costureira que costura sem linha e agulha, só com tesoura?
– Claro que não, meu amor.
– A minha mãe disse-me um dia, quando meu pai nos deixou, que nossa família era como uma colcha de retalhos. Cada um de nós era um retalho colorido. Para que nossa colcha ficasse sempre bonita precisaríamos usar a agulha e as linhas.
– E daí?
– Daí que tu só sabes usar a tesoura. Cortas os nossos momentos de lazer, cortas a minha palavra, cortas o diálogo com as crianças. Tu só separas, separas…
– Eu?
– Sim. Aprende a unir nossa família. Aprende a unir o teu trabalho à nossa família, unir os teus amigos aos meus. Qualquer dia tu perceberás o quanto nos cortaste da tua vida e talvez seja tarde de mais.
O marido na
da disse, sinal de que ia pensar, refletir. Mudanças precisam de tempo.
– Não vou mais falar sobre isto, só quero que tu penses, está entendido? Estou no quarto das crianças. Vou costurá-las porque não quero dois retalhos tão importantes da minha vida separados. Boa noite!
– Boa noite.
Depois de meia hora o marido entrou no quarto em que brincavam as crianças, enquanto a mulher costurava uma bonita colcha de retalhos.
A cena enterneceu o homem, que o fez juntar-se aos três. Abraçou-os e os levou-os para jantar!
Um dia essa jovem casou com um frio empresário que gastava toda a as energias com os negócios e dava muita importância ao que ela nem sempre julgava essencial.
Acostumou-se durante muito tempo a ver o marido cortar os passeios e as refeições com os filhos por um almoço de negócios, a certa altura, já não aguentava ouvir o marido falar em cortes e mudanças precipitadas. Isto sem falar nas inúmeras vezes que foi cortada ao tentar argumentar, discutir os problemas do cotidiano.
Numa rara noite em que todos estavam em casa, a filha mais nova começou a implicar com o irmão. O pai, sempre ocupado, não suportava o barulho e sem querer ouvir ou entender a situação mandou as duas crianças para o quarto, sem conversa. A mulher simplesmente pegou sua caixinha de costura com alguns retalhos e chamou o marido:
– Agora não!
– Agora sim, querido!
O homem percebeu que era sério e não tinha escolha, sentou-se e ficou olhar os retalhos, a agulha, a tesoura, carretos de linha sem nada compreender.
– Meu bem, para que serve a tesoura? – Perguntou brandamente a mulher.
– Para cortar, aparar…
– E a agulha?
– Para costurar!
– Tu consegues fazer uma colcha de retalhos só a cortar ?
– Na verdade não faria de jeito nenhum – não sei costurar, lembras-te?
– Não estou a brincar! Tu já viste ou soubeste de alguma costureira que costura sem linha e agulha, só com tesoura?
– Claro que não, meu amor.
– A minha mãe disse-me um dia, quando meu pai nos deixou, que nossa família era como uma colcha de retalhos. Cada um de nós era um retalho colorido. Para que nossa colcha ficasse sempre bonita precisaríamos usar a agulha e as linhas.
– E daí?
– Daí que tu só sabes usar a tesoura. Cortas os nossos momentos de lazer, cortas a minha palavra, cortas o diálogo com as crianças. Tu só separas, separas…
– Eu?
– Sim. Aprende a unir nossa família. Aprende a unir o teu trabalho à nossa família, unir os teus amigos aos meus. Qualquer dia tu perceberás o quanto nos cortaste da tua vida e talvez seja tarde de mais.
O marido na
da disse, sinal de que ia pensar, refletir. Mudanças precisam de tempo.
– Não vou mais falar sobre isto, só quero que tu penses, está entendido? Estou no quarto das crianças. Vou costurá-las porque não quero dois retalhos tão importantes da minha vida separados. Boa noite!
– Boa noite.
Depois de meia hora o marido entrou no quarto em que brincavam as crianças, enquanto a mulher costurava uma bonita colcha de retalhos.
A cena enterneceu o homem, que o fez juntar-se aos três. Abraçou-os e os levou-os para jantar!
Fonte: Recebido por Email.
Fonte pesquisada: Livro Histórias que Motivam – Autor: Assis Almeida
Fonte pesquisada: Livro Histórias que Motivam – Autor: Assis Almeida