Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela. A formiga carregava-a com sacrifício. Ora a arrastava, ora a tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, e fazia cair também a formiga. Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou da sua tarefa. Observei-a e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta da casa. Foi quando pensei: “Até que enfim ela terminou o seu empreendimento”. Ilusão minha! Na verdade, havia apenas terminado uma etapa. A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então, entrar sozinha. Então disse a mim mesma: “Coitada, tanto sacrifício para nada.” Lembrei-me ainda do ditado popular: “Nadou, nadou e morreu na praia…” Mas a pequena formiga surpreendeu-me! Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços. Elas pareciam alegres na tarefa. Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços que foram todos para dentro do buraco. Imediatamente pensei nas nossas experiências. Quantas vezes desanimamos diante do tamanho das tarefas ou dificuldades? Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo a teria começado a carregar. Pensemos na persistência daquela formiguinha. É importante percebermos a tenacidade dela, para “carregar” as dificuldades do dia-a-dia. A perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas. Ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta aos nossos olhos grande demais. Ter humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajecto pareça ser solitário. Como aquela formiga, é importante não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários nos fazem virar de cabeça para baixo, mesmo quando, pelo tamanho da carga, não conseguimos ver com nitidez o caminho a percorrer. A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada. Desta vez, a epígrafe da semana é o meu desejo especial para si: Que após este “encontro” com formiga, saia mais fortalecido na caminhada da vida. Sonhos não morrem, apenas adormecem a nossa alma. |
segunda-feira, 19 de março de 2012
O EXEMPLO DA FORMIGA
Sobre Escola Portuguesa de Feng Shui
Feng Shui ou Fong Shoei, também kan yu ou Caminho do Meio é uma técnica milenar chinesa que tem como base a circulação energética do Vento e da Água, de forma a proporcionar equilíbrio e harmonia em todas as áreas da vida pessoal e/ou profissional.
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